Ela é sorrateira.
Vez em quando me rodeia.
Afasto-me quanto posso
para não acolher a hospedeira.
Na branda noite,
ela jamais aparece -
em seguida,
o ar fresco da madrugada arrefece.
No Claro dia,
às vezes surge
às vezes não.
Depende de onde se esconde o coração.
É uma fiel inimiga
a quem eu chamo
Solidão.
Rosane Gomes
Nenhum comentário:
Postar um comentário